AMOR IMORTAL

Assim

Como a chuva bate nas janelas

E eu só deixo o calor entrar

Para termos

Algo a partilhar

Porque Tu

Pertences a mim

Rosas de veludo

Num leito

Eternamente a decorar

Com as flores de um amor

Que estamos sempre a gerar

Nessa coisa confusa

Mas absoluta

De sermos Imortais

No sangue

Na carne

Na noite

Eterna

Dos nossos ideais

Algo que é difícil de ver

Por detrás das aparências

Com que disfarçamos

A nossa genética diferença

Pois podes estar

Do outro lado do mundo

Numa outra dimensão

Mas correrás até Aqui mais depressa

Do que leva a contar

Quando ouvires

O bater do meu coração

Sabendo

Que o som dele

É teu

Só pode ser

Enquanto a última das estrelas

O derradeiro dos sóis

Não morrer…

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 08/12/2008
Código do texto: T1324175
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