Nos Campos da Solidão

Nos campos da solidão

Plantei versos de saudade

Rimando flores e dores

Colhendo infelicidade

O poeta que sai a semear

Leva consigo a semente

Que tem o gérmen da melancolia

De amar eternamente

Galopando nessas terras

Percorrendo estrada infinita

Segue curso o destino

Por lugares que habita

Há tantos vales sem montes

Tantos pomares sem frutas

E tantas margens sem fontes

Mas poucas áreas sem lutas

Ao nascer de uma flor solitária

Nos campos da solidão

Ficou ali estampado

O que há em meu coração.

Edison Barlem
Enviado por Edison Barlem em 07/12/2008
Código do texto: T1323050
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