Nos Campos da Solidão
Nos campos da solidão
Plantei versos de saudade
Rimando flores e dores
Colhendo infelicidade
O poeta que sai a semear
Leva consigo a semente
Que tem o gérmen da melancolia
De amar eternamente
Galopando nessas terras
Percorrendo estrada infinita
Segue curso o destino
Por lugares que habita
Há tantos vales sem montes
Tantos pomares sem frutas
E tantas margens sem fontes
Mas poucas áreas sem lutas
Ao nascer de uma flor solitária
Nos campos da solidão
Ficou ali estampado
O que há em meu coração.