VOÔ SOLITÁRIO
Hoje a tarde se fez sombria,pássaro negro
assombra poesia. O seu bater de asas
ao sibilo do vento misturam-se, sinfonia sem dó.
Em acordes sem compassos nas tuas garras
irei eu fazer a minha mais longa jornada,
talvez sem tempo de desperir-me da amada.
Das Nuvens brancas, como algodão doce fosse
o último rasante do meu pássaro preto ligeiro
pintado de zebra o céu azul alvinegro,
não passará lotado,para pegar eu passageiro.
Desta poesia cravo pegadas por onde passo
flores e amores que por aqui deixei.
Curto tempo meu grisalho, rabisco atalho
melancólico rastro o tempo preto pintou a felicidade.
Agora nas tuas garras,já não haverá mais tempo,
pássaro negro que sombra assombra
para mim não será nenhum espanto
sob a envergadura e negras penas
fazer-te-ei de manto.
Rs t...
Pita São Gonçalo 6 de Dezembro de 2008 16:45 hs