Clemencia

Você me apareceu assim, sem pedir licença

Não teve clemência da minha paz meu sossego

Ta certo!!!!

Aos poucos se mostrou de perto

Um sorriso branco um olhar triste e discreto

Ai foi fatal me apaixonei de verdade pela sua estória

Sua trajetória

Um fruto apedrejado

Tire essa mão da boca

Pra eu ver seu sorriso

E esse ‘B’ que em sua vida se faz amor, presente

Flor gerada entre serpentes

Você é reluzente mas chora por esse veneno

Você me apareceu assim

Encantou a mim

Se mostrou assim

Um quebra-cabeça aos poucos tomado clareza

Você se mostrou pra mim

Me disse sim

Abriu as portas de sua fortaleza

Perola nascida em deserto de bondade

Crucificada por línguas infelizes

Mata minha sede minha vontade

De estreitar nossos laços

E quebrar todas as diretrizes

BRUNO LOPES
Enviado por BRUNO LOPES em 06/12/2008
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