A AREIA E SEUS MISTÉRIOS
Branca e silente areia
Mistérios não revelados
Pelo sol ardente, incinerados.
Espalhada pelo vento, em júbilo!
Dádiva da natureza,
Suave como pétalas de flor
Maciez que se insinua e convida
Ao doce encantamento, caloroso acasalamento
De amores escondidos, corações embevecidos
Corpos que se tocam, bailado sinuoso
Estimulados pelo sal do mar
Suados no conjugar do amar
Fundem-se no vértice da paixão
Esquecidos da razão
Num vai e vem de prazer
Bendizer do desejo, do amor
Milhares de fragmentos
em selvagem abrasamento
Na pele nua
Becos e ruas
A volúpia do querer
O outro ser.
Olhos brilhando em satisfação
E o mar engolindo os segredos ,
Carregando em seus longos dedos
Mistérios da paixão
Consumados no aveludado chão!
Branca e silente areia
Mistérios não revelados
Pelo sol ardente, incinerados.
Espalhada pelo vento, em júbilo!
Dádiva da natureza,
Suave como pétalas de flor
Maciez que se insinua e convida
Ao doce encantamento, caloroso acasalamento
De amores escondidos, corações embevecidos
Corpos que se tocam, bailado sinuoso
Estimulados pelo sal do mar
Suados no conjugar do amar
Fundem-se no vértice da paixão
Esquecidos da razão
Num vai e vem de prazer
Bendizer do desejo, do amor
Milhares de fragmentos
em selvagem abrasamento
Na pele nua
Becos e ruas
A volúpia do querer
O outro ser.
Olhos brilhando em satisfação
E o mar engolindo os segredos ,
Carregando em seus longos dedos
Mistérios da paixão
Consumados no aveludado chão!