SEM VAIDADE
                                             


Não sou teu brilho, mas a realidade
Daquele sonho muito singular!
Eu me guardei e sem vaidade,
Para não tuas mãos, um dia repousar.

Teu brilho é próprio e nem por um instante
Quis ofuscar a luz dos olhos teus;
Mas quero muito ser o mais constante,
Daquele sonho que também é meu.

Eu quero ser, por toda tua vida,
Alguma coisa muito preciosa!
Fazer das tuas mãos, minha guarida,
Pra nunca mais te ver silenciosa.

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Este é um monólogo de um troféu, Já a autora e merecedora dele, De tão emocionada se fez silêncio. Brasília, DF Registrado na

Biblioteca Nacional
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