MINHA JANELA

 
De minha ampla janela balcão,
lânguida, apoiada ao parapeito,
contemplo enlevada, da lua o clarão
com o amor a transbordar no peito.

o canto dos anjos em coro
insistem meus sonhos embalar,
afagos de terna esperança,
desse insano coração a palpitar

em resposta à meus devaneios,
luzes do universo salpicam cores
espalham fluidos de anseios,
manifestam nos astros, amores.

dessa esperança sem fim,
meus olhos cintilam ternura,
colorem minha face em carmim
numa doce e suave candura.

janela de minha existência
nesse poema quero te enaltecer,
a vida tem um significado sim,
um arco-iris à resplandecer.

tentando agarrar toda a beleza
da lua faceira em minha janela,
o explendor de sua grandeza,
almejo uma vida límpida e bela.

janela do meu poente, paisagem de luar
meus versos cantam, encantam
num beijo terno, eterno, sem fim,
o amor pulsando dentro de mim!


 
Moly
Enviado por Moly em 05/12/2008
Reeditado em 06/08/2016
Código do texto: T1320683
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