NO BRANCO DOS TEUS OLHOS...
Vejo um chamamento quase divino
No qual anseio por mergulhar
E infinitos espaços
De indizíveis ternuras
Infinitamente a explorar
No branco dos teus olhos…
Sinto a refrescante espuma dos dias
Que me saúda
Acordando a minha vontade mortiça
De escrever as coisas do mundo
Sem parar, parar…
Sentindo coisas e prazeres
Que nunca sonhei provar
No branco dos teus olhos…
Há um apelo cativante
Demasiado poderoso
Para o poder recusar
Coisas que só poetas entendem
Ou quem domina
A fina arte
Do mais puro sonhar
No branco dos teus olhos…
Vejo-te a Ti
Vejo-me a mim
Vejo um Amor
Como em nenhum outro planeta
Nenhum outro lugar
E acreditem no que digo
Pois sou um Mestre Supremo
Nessa coisa tão doce
E completa
Que é Viajar…
No branco dos teus olhos…