Por que?
Por que que este júbilo incontido
Em minhas mãos enternecidas
E este suave azul assim remido
Em meu olhar antes sombrio?
Por que que a noite, antes adormecida,
Desperta todas as estrelas
Com seu canto envolto em veludo?
Por que que este apelo profundo
A gritar-me num eco tão fundo,
Tão fundo, que sismico, doce me aflora?
Incontida catarse desnuda-me...
Por que que rendilhou a noite
Em luz e chama este alvorecer?
Por que que a vida,a vida, a vida
Bate-me à porta,co-movida,
Quando eu só queria o anoitecer?
Por que? por que?
E o sol, nascendo em teus cabelos
Traz-me à luz do dia esta verdade:
Porque te amo, deste amor o zelo
Desperta-me para mais amar-te...
Por que que este júbilo incontido
Em minhas mãos enternecidas
E este suave azul assim remido
Em meu olhar antes sombrio?
Por que que a noite, antes adormecida,
Desperta todas as estrelas
Com seu canto envolto em veludo?
Por que que este apelo profundo
A gritar-me num eco tão fundo,
Tão fundo, que sismico, doce me aflora?
Incontida catarse desnuda-me...
Por que que rendilhou a noite
Em luz e chama este alvorecer?
Por que que a vida,a vida, a vida
Bate-me à porta,co-movida,
Quando eu só queria o anoitecer?
Por que? por que?
E o sol, nascendo em teus cabelos
Traz-me à luz do dia esta verdade:
Porque te amo, deste amor o zelo
Desperta-me para mais amar-te...