Prisma
Ao mundo aflito mostrarei minha calmaria
Estou só, enfurnado nos acontecimentos
Banais, a vida é meu rumo, o amor apenas
Resumo do que nos corações não existe mais.
Se depender da minha presença o mundo
Continuará vazio, buscarei a beleza das flores.
Ao negrume e a treva lançarei luzes
Desafinado aos que nele se encarregam
De cantar tristezas e desamores.
Não me sentirei acima do bem nem do mal, mas
Farei da amargura um belo carnaval, uma festa
De arromba que tomba qual vento
A grande arvore ressequida na vertical.
O cristal eu limparei para melhor alcance
Da visão, ao teu amor me entregarei
De alma e coração, nele me embrenharei
E empenho tudo o que tenho no prisma da ilusão.
Ao mundo aflito mostrarei minha calmaria
Estou só, enfurnado nos acontecimentos
Banais, a vida é meu rumo, o amor apenas
Resumo do que nos corações não existe mais.
Se depender da minha presença o mundo
Continuará vazio, buscarei a beleza das flores.
Ao negrume e a treva lançarei luzes
Desafinado aos que nele se encarregam
De cantar tristezas e desamores.
Não me sentirei acima do bem nem do mal, mas
Farei da amargura um belo carnaval, uma festa
De arromba que tomba qual vento
A grande arvore ressequida na vertical.
O cristal eu limparei para melhor alcance
Da visão, ao teu amor me entregarei
De alma e coração, nele me embrenharei
E empenho tudo o que tenho no prisma da ilusão.