Odores Líricos
Eu quero um papel para poder amassar e enfiar no seu cérebro sem cor. Ter carne na hora da dor, poder assim, comer o seu odor, como prova de amor.
-CAOS!
-CAOS!
-CAOS!
Não há papéis em que possa balbuciar minhas provas de amor mais extintas do mundo real.
Lendários cordéis correram a ti e com um simples toque a matou.
-CAOS!
-CAOS!
-CAOS!
Ela está morta.
-Ela está morta, felicidade falsária!
-Ela está morta, cruel verdade!
-Ela está morta, morte demente!
Veja! Veja seu corpo dócil e vazio. Doce fúria, fogo e sal.
-Ela se foi! Min'alma está morta.
-Oh, meu erro, amor!
-Oh, meu erro, amar!
-Oh, meu erro, amada!