Odores Líricos

Eu quero um papel para poder amassar e enfiar no seu cérebro sem cor. Ter carne na hora da dor, poder assim, comer o seu odor, como prova de amor.

-CAOS!

-CAOS!

-CAOS!

Não há papéis em que possa balbuciar minhas provas de amor mais extintas do mundo real.

Lendários cordéis correram a ti e com um simples toque a matou.

-CAOS!

-CAOS!

-CAOS!

Ela está morta.

-Ela está morta, felicidade falsária!

-Ela está morta, cruel verdade!

-Ela está morta, morte demente!

Veja! Veja seu corpo dócil e vazio. Doce fúria, fogo e sal.

-Ela se foi! Min'alma está morta.

-Oh, meu erro, amor!

-Oh, meu erro, amar!

-Oh, meu erro, amada!

Dréus
Enviado por Dréus em 03/12/2008
Reeditado em 29/10/2012
Código do texto: T1316990
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