Amores, vontades e verdades...

Sinto-me assim... meio pedida, me encontro somente nas palavras

Pra quê o mundo? Em sua amplitude magnífica, se não posso ter você para explorar cada parte dele?

De que me adianta ser romancista, escrever belos poemas, histórias fantásticas de amores eternos, se meu próprio romance escapara de mim?

Eu não preciso de respostas imediatas, nem de atenção redobrada, só preciso amar... e ser amada!

Que venham as brigas, as verdades infantis, palavras rudes e tantas outras frias, se eu tiver a garantia que no final vou ter você comigo... acredite meu bem, isso não terá o menor perigo...

Não quero com isso te encher de verdades absolutas, de razões e emoções incontestáveis, de alegrias momentâneas, nem de constantes tristezas... na verdade, na minha verdade, bem no fundo da minha alma romântica, pessimista, irônica, sinto que de você eu preciso muito mais que convém minha própria solidão...

Não pretendo, não mais, insistir-lhe que me aceite como sou, porque isso meu bem, não cabe mais a mim, foge da minha capacidade, foge do meu eu...

Peço-lhe apenas que continue me acompanhando e me fazendo sorrir como sempre fez e faz... porque sem você como alcançarei a eternidade?

Mas juntos o eterno se transforma em tudo aquilo que nesse momento se faz presente... Sempre...

Kátila Moura
Enviado por Kátila Moura em 03/12/2008
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