EU TE PRECISO
Dizes que não te preciso
Não sei como te atreves-te a dizê-lo
Pois sabes que sem ti não vivo
Pois sabes por ti o quanto zelo.
Não és como o ar que respiro
Mas és os meus próprios pulmões
Não és o meu próprio retiro
És todas as multidões
Não és tu estrela a guiar-me
És constelação que incandesce
Não és um remédio a curar-me
És o mundo que nunca adoece
Dizes que não te preciso
Pois não sabes bem o que dizes
Somos dos dentes, o ciso
Dos cortes, as cicatrizes
Encravados em pele e osso
Posso até afastar-te por medo
Mas não necessitar-te não posso
Pois és do meu samba o enredo
Dizes que não te preciso
Mas peço: não mais me magoa!
Pois és da minha vida o riso
És furacão que me atordoa.
Eu sei não vou necessitar-te
Quando a vida meu corpo deixar
Enquanto bater um coração a chamar-te
De ti sempre vou precisar
Necessita-me. Ouse aceitar!
Pois sabes que bem te digo
Conheces o verbo amar?
Conjuga então ele comigo!
Dizes que não te preciso
Não sei como te atreves-te a dizê-lo
Pois sabes que sem ti não vivo
Pois sabes por ti o quanto zelo.
Não és como o ar que respiro
Mas és os meus próprios pulmões
Não és o meu próprio retiro
És todas as multidões
Não és tu estrela a guiar-me
És constelação que incandesce
Não és um remédio a curar-me
És o mundo que nunca adoece
Dizes que não te preciso
Pois não sabes bem o que dizes
Somos dos dentes, o ciso
Dos cortes, as cicatrizes
Encravados em pele e osso
Posso até afastar-te por medo
Mas não necessitar-te não posso
Pois és do meu samba o enredo
Dizes que não te preciso
Mas peço: não mais me magoa!
Pois és da minha vida o riso
És furacão que me atordoa.
Eu sei não vou necessitar-te
Quando a vida meu corpo deixar
Enquanto bater um coração a chamar-te
De ti sempre vou precisar
Necessita-me. Ouse aceitar!
Pois sabes que bem te digo
Conheces o verbo amar?
Conjuga então ele comigo!