ALMA DESNUDA
Eu me permito...
Ser lambida pela brisa
Ser lavada pela chuva
Acariciar tua pele lisa
Encaixar-me em ti como luva!
Eu me permito...
Ser banhada pelo mar
Ser aquecida pelo sol
Envolver-me em teus braços e te amar
Na hora do arrebol!
Eu me permito...
Voar nas asas do vento
Flutuar junto à lua
Desvendar teus pensamentos
Deixar minha alma nua!
Eu me permito...
Ouvir tua metade que é grito
E o silêncio da outra metade
No silêncio eu acredito
No grito, debilidade!
Eu me permito...
Entregar-me a tua divina ternura
Navegar na tua inspirada poesia
Lambuzar-me na tua doçura
Devaneios da fantasia!
Eu me permito...
Ser envolvida pela tua sedução
Dar-te o direito de invadir meu coração
Sentir teu encanto versejado
Desse meu vício desejado!
E só permito...
Porque também me permitiste...
Mostrou-me o teu avesso...
Teu amor que eu mereço...
O teu vinho embriagante...
Ah!... Gemidos alucinantes!...
E nesta recíproca permissão
Corpos plenos...
Almas desnudas...
Cumplicidade...
Paz!
Eu me permito...
Ser lambida pela brisa
Ser lavada pela chuva
Acariciar tua pele lisa
Encaixar-me em ti como luva!
Eu me permito...
Ser banhada pelo mar
Ser aquecida pelo sol
Envolver-me em teus braços e te amar
Na hora do arrebol!
Eu me permito...
Voar nas asas do vento
Flutuar junto à lua
Desvendar teus pensamentos
Deixar minha alma nua!
Eu me permito...
Ouvir tua metade que é grito
E o silêncio da outra metade
No silêncio eu acredito
No grito, debilidade!
Eu me permito...
Entregar-me a tua divina ternura
Navegar na tua inspirada poesia
Lambuzar-me na tua doçura
Devaneios da fantasia!
Eu me permito...
Ser envolvida pela tua sedução
Dar-te o direito de invadir meu coração
Sentir teu encanto versejado
Desse meu vício desejado!
E só permito...
Porque também me permitiste...
Mostrou-me o teu avesso...
Teu amor que eu mereço...
O teu vinho embriagante...
Ah!... Gemidos alucinantes!...
E nesta recíproca permissão
Corpos plenos...
Almas desnudas...
Cumplicidade...
Paz!