DEIXE-ME IR

Nas asas do vento,

neste relento me sufoco,

maltrata...

deixe-me irneste sonho sem rumo,

sem direção,

esperança na mão,

deixe eu voar com asas de plumas,

e no cúme da lucidez,

embriagar-me desse desejo,

e no infinito,

esta loucura curada,

não me deixe morrer,

sem ver num delírio este sopro,

alçando voo em direção dos meus sonhos;

para onde daqui me levam...

deixe-me ir sentir o mar,

amor, o amor!

e meus beijos pegar carona nesta brisa,

que sopra em minha face,

e faz-me aquecer;

deixe-me ir devolver a cor do que posso ver!

no brilho dos teus olhos o entardecer,

lavar a alma nas águas do mar,

pisar na areia sem marcas deixar,

e contar a história dos passos...

no espaço que foi-me emprestado,

pelo tempo em que aqui,

eu poderia ficar.

sadi brocca
Enviado por sadi brocca em 01/12/2008
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