ABANDONO...
Quando bate a tristeza
Sem nenhuma sutileza
Seja à luz plena do dia
Ou na calada da noite
Vem como um duro açoite
E deixa a alma no abandono
A alegria fica sem dono
Nada mais o consola
O sopro do vento... A viola
Tudo agoniza e chora
Saudade doída o devora
Como preencher esse vazio?
A vida parece estar por um fio
Tudo isso depois que você partiu
Deixando o rastro do silêncio
A solidão de conluio e mãos dadas
Só ouço o grito... O gemido... O sussurro
Da dor sofrida da tua sentida ausência
Volta logo! Ocupa o espaço que é teu
Alivia com teu riso o meu cansaço
Que te espero aqui de braços abertos
Com beijos prolongados e demorados
Para voltar a ser feliz do teu lado
Foi o que me mandou te dizer calado
O pobre coração de um homem apaixonado
Hildebrando Menezes
Veja o poema em vídeo
Abandono
http://www.youtube.com/watch?v=1YtKeg0xL7s