FAÇO POESIA COMO QUEM FAZ AMOR!

Eu escrevo poesias

como quem pinta quadros,

como quem faz partituras,

como quem sonha,

como quem ama,

como quem almeja consertar o mundo,

como quem deseja ser consertado,

como quem busca na entrada do túnel

a esperança de que no final dele

possa existir um pouco de luz também.

Escrevo poesia como quem reza,

como quem ora,

como quem ousa,

como quem persiste na idéia ousada

de não desistir da jornada.

Faço poesia como quem olha estrelas,

como quem admira os lagos,

como quem se entrega à brisa,

como quem observa a vida, debruçado

na janela da varanda da utopia...

Utopia redentora que permite

cada um ser o que não foi,

ser o que não é,

e assim num drible de mestre,

abraçar a felicidade dentro de alguns

momentos da sua vida.

Eu faço poesia como quem lê...

Eu não faço, eu me transformo em poesia

assim como aquela poesia que em mim

transforma-se a todo instante

numa linda, inspiradora e divina

fotossíntese.

EU, NA VERDADE FAÇO POESIA

COMO QUEM FAZ AMOR!

luznaentradadotunel
Enviado por luznaentradadotunel em 01/12/2008
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