viva a vida

Eu costumava reger o mundo

Mares se agitavam ao meu comando

Agora, pela manhã, me arrasto sozinho

Varrendo as ruas que costumava mandar

Eu costumava jogar os dados

Sentia o medo no olhos dos meus inimigos

Ouvia como o povo cantava:

"Agora o velho rei está morto! Vida longa ao rei!"

Por um minuto segurei a chave

Próximo as paredes que se fechavam pra mim

E percebei que meu castelo estava erguido

Sobre pilares de sal e pilares de areia

Eu ouço os sinos de Jerusalém tocando

Os corais da cavalaria romana cantando

Seja meu espelho, minha espada e escudo

Meu missionário em uma terra estrangeira

Por um motivo que eu não sei explicar

Quando você se foi não havia

Não havia uma palavra honesta

Era assim, quando eu regia o mundo

Foi o terrível e selvagem vento

Que derrubou as portas para que eu entrasse

Janelas destruídas e o som de tambores

O povo não poderia acreditar no que me tornei

Revolucionários esperam

Pela minha cabeça em uma bandeja de prata

Apenas uma marionete em uma solitária corda

Oh, quem realmente ia querer ser rei?

Eu ouço os sinos de Jerusalém tocando

Os corais da cavalaria romana cantando

Seja meu espelho, minha espada e escudo

Meu missionário em uma terra estrangeira

Por um motivo que eu não sei explicar

Eu sei que São Pedro não chamará meu nome

Nunca uma palavra honesta

Mas, isso foi quando eu regia o mundo.

Zorro Poeta
Enviado por Zorro Poeta em 30/11/2008
Código do texto: T1311996
Classificação de conteúdo: seguro