DESPEDIDA
Estou de partida,
não sei se pra Pasárgada,
ou para a nova morada
dos sonhos.
Deixo-lhe, entretanto,
a trina dádiva:
Uma gota do meu pranto,
um entreabrir de lábios
e a cova de meu queixo,
envolvida em celofane.
Estou de partida,
não sei se pra Pasárgada,
ou para a nova morada
dos sonhos.
Deixo-lhe, entretanto,
a trina dádiva:
Uma gota do meu pranto,
um entreabrir de lábios
e a cova de meu queixo,
envolvida em celofane.