Decisão...

Estou a ponto de perder a calma,

Romper o lacre da minha razão.

Como se fosse vendida, a alma,

Ainda conspira por essa paixão.

Não há como quebrar os medos,

Que há muito tempo estão aqui,

Melhor esquecer seus dedos,

E os desejos que não consenti.

Vou deixar assim, abaixar a poeira,

Esconder meu rosto ainda molhado,

E tentar ser feliz à minha maneira,

Mesmo que, por vezes, pareça errado.

Ainda seremos amigos, enfim,

Não serão apagadas as lembranças.

Se isso é melhor pra você ou pra mim,

Não sei... Mas é melhor do que alimentar esperanças...

Priscila Neves
Enviado por Priscila Neves em 30/11/2008
Reeditado em 27/03/2009
Código do texto: T1311239
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