Decisão...
Estou a ponto de perder a calma,
Romper o lacre da minha razão.
Como se fosse vendida, a alma,
Ainda conspira por essa paixão.
Não há como quebrar os medos,
Que há muito tempo estão aqui,
Melhor esquecer seus dedos,
E os desejos que não consenti.
Vou deixar assim, abaixar a poeira,
Esconder meu rosto ainda molhado,
E tentar ser feliz à minha maneira,
Mesmo que, por vezes, pareça errado.
Ainda seremos amigos, enfim,
Não serão apagadas as lembranças.
Se isso é melhor pra você ou pra mim,
Não sei... Mas é melhor do que alimentar esperanças...