AMOR EFÊMERO
O amor se esvai ao vento
E escapole por entre os dedos
Foge, pula, e não se deixa
Aprisionar, pois que é fluido
E se esconde em qualquer cântaro
Visto não ser cingido ao tempo
E a se iludir um pobre fátuo
Erriça a pele um bobo incauto
E arriscam os olhos que flamejam
Que num pressago vê-se em morte
Fugindo dela que à socapa
Tenta entender-se o taciturno
Nem sabe o pasmo de vivê-lo
Em qual perfídia se atolou
Mas lobrigando sonha ao menos
Viver o amor, mesmo que efêmero
O amor se esvai ao vento
E escapole por entre os dedos
Foge, pula, e não se deixa
Aprisionar, pois que é fluido
E se esconde em qualquer cântaro
Visto não ser cingido ao tempo
E a se iludir um pobre fátuo
Erriça a pele um bobo incauto
E arriscam os olhos que flamejam
Que num pressago vê-se em morte
Fugindo dela que à socapa
Tenta entender-se o taciturno
Nem sabe o pasmo de vivê-lo
Em qual perfídia se atolou
Mas lobrigando sonha ao menos
Viver o amor, mesmo que efêmero