Amor Aflito

As fotografias não saciam mais minha vontade

A tristeza vez com que acabasse com a minha vontade

E pelos cantos da casa, transcrevo o que sinto com uma caneta

A lembranças atordoam minha mente

Mais tudo não passa de uma mistura de lagrimas e tintura preta

Tento ser forte, grito com minha alma

Mas no fundo meu coração já foi vencido pela morte

Me esbravejo... tento...luto...grito

Mas vejo que estou a saltitar diante uma abismo

E por fim, vejo que esbravejar não vai adiantar

Que tentar agora, não vai retroagir a rotatividade

Que lutar debaixo de um contênier,

Preso por um fio de cabelo, não vai salvar o meu ser

Que gritos, na profundezas de um abismo, serão gemidos

E no fim a única solução é a decomposição

Dos meus órgãos envenenados e dos meus tecidos carbonizados

Mas que a dor, o desespero da saudade, protagonizados por min

Sirva de espelho em pedaços, que mais relevante

É viver e fazer valer a pena o agora

Antes que tudo caia na saudade

Felipe Vilela
Enviado por Felipe Vilela em 29/11/2008
Código do texto: T1309815
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