MEDO
MEDO
Insensitivas vagueiam
luzes de uma noite estelar.
Há cintilações de bilhões de estrelas,
quais diamantes impossíveis,
como olhares de vigias,
que me enchem de medo.
À sombra do meu corpo, no vazio do meu quarto,
a sombra do teu corpo eu sinto que se acasala.
Mas eu fujo desse sexo impossível
porque a noite vigilante me censura!