MEDO

MEDO

Insensitivas vagueiam

luzes de uma noite estelar.

Há cintilações de bilhões de estrelas,

quais diamantes impossíveis,

como olhares de vigias,

que me enchem de medo.

À sombra do meu corpo, no vazio do meu quarto,

a sombra do teu corpo eu sinto que se acasala.

Mas eu fujo desse sexo impossível

porque a noite vigilante me censura!

Pablo Calvo
Enviado por Pablo Calvo em 29/11/2008
Código do texto: T1309294