Mudaram os tempos
Nos tempos do folhetim,
Os amantes juravam no jardim
Amor eternoemsublimeidílio.
Nos tempos de modernidade,
Os pares “ficam” na casualidade,
Num encontrorápido a domicílio.
Havia umtempo, nãomuitodistante,
Em que o homemeravassalofascinante,
Dedicado cavaleiro da paixão.
No presente, neste carrascomundo,
Em que grassa afetomoribundo,
O admirador reparte retalhos de emoção.