UM ROSTO NA JANELA

Lá longe no mar bravio

As ondas se encobertam,

Pela névoa fria de um entardecer chuvoso

Um rosto na janela.

Os pingos da chuva batem nela,

Como lágrimas do céu escorrendo para o chão

Aqui dentro um coração apertado.

De lembranças se encoberta pela terna saudade de Você.

A janela se abre

Os pensamentos açoitados pelo vento sul

Tantas preces na beira da noite.

E se Eu jogasse meus pensamentos ao mar?

Afogariam? Deixariam-me viver?

Robertson
Enviado por Robertson em 27/11/2008
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