Plenamente nós

Ah! Como

é bom sentir

teu cheiro...

No auge do cio

bulir com teus pelos

enquanto beija-me a nuca

a me provocar arrepios.

O silêncio se quebra

nos gemidos do teu corpo...

Que me envolve alucinado

a roçar minha pele,

me balbucia nos ouvidos

frases desconexas

e me olha

com olhar bandido...

Até que juntos perdemos os

sentidos.

(Sirlei L. Passolongo)

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