NÓS, OS LOUCOS

Não há sol

Tudo está tão frio

E a noite

Já não tem luar

No caminho não há flores

Sem perfume está o ar

Somente o som

O címbalo ressoa

Sombrio

Lentas horas

Já não sei onde você está

O que fazer desse jardim

Da paixão que desabrochou

Enfim

O que fazer

Com as pétalas, que dispersas

Vagueiam

Tomadas pela cor da razão

Ah! Eu quero a insensatez

dos dias felizes

Quero o amor,

O amar sem fim

A plenitude da taça que transborda

de loucura, até borda

Quero viver assim

Na imensidão, de você

Em mim

Sandra Vilela (Eternellement)
Enviado por Sandra Vilela (Eternellement) em 25/11/2008
Reeditado em 09/09/2010
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