NÓS, OS LOUCOS
Não há sol
Tudo está tão frio
E a noite
Já não tem luar
No caminho não há flores
Sem perfume está o ar
Somente o som
O címbalo ressoa
Sombrio
Lentas horas
Já não sei onde você está
O que fazer desse jardim
Da paixão que desabrochou
Enfim
O que fazer
Com as pétalas, que dispersas
Vagueiam
Tomadas pela cor da razão
Ah! Eu quero a insensatez
dos dias felizes
Quero o amor,
O amar sem fim
A plenitude da taça que transborda
de loucura, até borda
Quero viver assim
Na imensidão, de você
Em mim