DANE-SE

Pousava vagadamente aos olhares

Corretados sobre a menina

Ela sabia quanto queria

Havia sobre minhas tramas mangas longas

Ao parecer soprei no contato mais íntimo

Prima cegonha, pássaro de recado

Flechado invoquei o seu ser

Menina linda mista

Olha pra mim, escute-me

Fazemos da noite, mais longa

O fim não pode, não quero, não vai...

Pousado nos Vales Verdes

Encantei sobre o modo sutil e delicado

Sensível para mim, nunca mais

Era o sempre que queria

Elegância e arrepios faziam da vontade

O maior prêmio de recompensa

Carro fundo... Eu e você... Conversas

Mãos, braços, lábios, pescoço... Abraços!

Um breve cheiro, um breve lapso

Colapso energético que derramamos

sob os colos...

Estacionou na vaga maior do meu coração,

Uma pequena alavancada

Porém profundo aos seus rastros

Abraços que apertam na folga não fogem

Amamos-nos por uma noite... Simples e prefeita.

OSMAR ZIBA
Enviado por OSMAR ZIBA em 25/11/2008
Reeditado em 11/03/2014
Código do texto: T1301821
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