DANE-SE
Pousava vagadamente aos olhares
Corretados sobre a menina
Ela sabia quanto queria
Havia sobre minhas tramas mangas longas
Ao parecer soprei no contato mais íntimo
Prima cegonha, pássaro de recado
Flechado invoquei o seu ser
Menina linda mista
Olha pra mim, escute-me
Fazemos da noite, mais longa
O fim não pode, não quero, não vai...
Pousado nos Vales Verdes
Encantei sobre o modo sutil e delicado
Sensível para mim, nunca mais
Era o sempre que queria
Elegância e arrepios faziam da vontade
O maior prêmio de recompensa
Carro fundo... Eu e você... Conversas
Mãos, braços, lábios, pescoço... Abraços!
Um breve cheiro, um breve lapso
Colapso energético que derramamos
sob os colos...
Estacionou na vaga maior do meu coração,
Uma pequena alavancada
Porém profundo aos seus rastros
Abraços que apertam na folga não fogem
Amamos-nos por uma noite... Simples e prefeita.