Eu e meu cão...
Somos amigos fieis e felizes
Amigos de todas as horas
Ele bem me compreende
Com ele eu sei falar
Nós dois nos conhecemos
Por amor nos entendemos
Interagimos por uma linguagem
E não por adestramento
Esse apaixonante vira-lata
Cuida de mim com esmero
Só convivendo com ele
Pra entender o que falo
Meu estado emociona!
Ele percebe de longe
Agindo de acordo com o mesmo
E por isso acredito
Que os cães sabem pensar
Porém, falta a nós humanos
O amor pra decifrar...
Quando estou muito feliz
Ele também se mostra assim
E faz tudo que puder
Tentando me agradar
Só pra ver ainda mais
Minha felicidade aumentar
E mais uma coisa observo
Neste meu cão genial
Ele sorrir para mim
Isso eu posso afirmar
Embora sei que ninguém
Vai mesmo acreditar!
Se aparento uma tristeza
Ele fica inquieto
Bem triste e acabrunhado
E não larga do meu pé
Seus olhos perdem o brilho
A cauda não abana mais
Me abraça com carinho
E me lambe de mansinho
Parecendo perguntar
O que é que estou sentindo
Toda vez que adoeço
Ele fica muito triste
Deitado numa cadeira
Sem mostrar sua esperteza
E de lá ele só sai
Se a gente for lhe chamar
Dependendo da doença
É maior sua tristeza
Um dia... fiquei bem mal
E ele quase morreu
Mas melhorou de repente
Quando do hospital cheguei
Por me entender tão bem com ele
E também com outros cães
Que em toda minha vida
Tenho tido convivência
Sei que estes animais
Têm linguagem especial
E por isso eu defendo
Que os cães sabem pensar
E além do pensamento...
Eles aprendem a amar!
***
Fátima Alves - Poetisa da Caatinga
Natal, 29.10.08 (Só para quem gosta de cães)
Texto publicado no meu livro "Retratos Sentimentais da Vida na Caatinga"
Edição do autor - 2010
Foto de Emanoel Milhomens
Somos amigos fieis e felizes
Amigos de todas as horas
Ele bem me compreende
Com ele eu sei falar
Nós dois nos conhecemos
Por amor nos entendemos
Interagimos por uma linguagem
E não por adestramento
Esse apaixonante vira-lata
Cuida de mim com esmero
Só convivendo com ele
Pra entender o que falo
Meu estado emociona!
Ele percebe de longe
Agindo de acordo com o mesmo
E por isso acredito
Que os cães sabem pensar
Porém, falta a nós humanos
O amor pra decifrar...
Quando estou muito feliz
Ele também se mostra assim
E faz tudo que puder
Tentando me agradar
Só pra ver ainda mais
Minha felicidade aumentar
E mais uma coisa observo
Neste meu cão genial
Ele sorrir para mim
Isso eu posso afirmar
Embora sei que ninguém
Vai mesmo acreditar!
Se aparento uma tristeza
Ele fica inquieto
Bem triste e acabrunhado
E não larga do meu pé
Seus olhos perdem o brilho
A cauda não abana mais
Me abraça com carinho
E me lambe de mansinho
Parecendo perguntar
O que é que estou sentindo
Toda vez que adoeço
Ele fica muito triste
Deitado numa cadeira
Sem mostrar sua esperteza
E de lá ele só sai
Se a gente for lhe chamar
Dependendo da doença
É maior sua tristeza
Um dia... fiquei bem mal
E ele quase morreu
Mas melhorou de repente
Quando do hospital cheguei
Por me entender tão bem com ele
E também com outros cães
Que em toda minha vida
Tenho tido convivência
Sei que estes animais
Têm linguagem especial
E por isso eu defendo
Que os cães sabem pensar
E além do pensamento...
Eles aprendem a amar!
***
Fátima Alves - Poetisa da Caatinga
Natal, 29.10.08 (Só para quem gosta de cães)
Texto publicado no meu livro "Retratos Sentimentais da Vida na Caatinga"
Edição do autor - 2010
Foto de Emanoel Milhomens