ELA e ELE: AMOR SEM FIM...
Ela poderia dizer a ele
Ou ele, a ela, talvez:
«Firmas os meus sonhos
nas margaridas leves
de infindas pétalas brancas.
Arde intenso o nosso amor:
não podemos atingir
à última delas,
à derradeira...
Tanto carinho aninhamos
tu por mim, eu por ti,
amor meu verdadeiro,
certo e indubitável!»
Ela e ele chancelam
o amor declarado:
cingem-se com paixão
em abraço gostoso
até ao prazer vibrante
dos sons marinhos piedosos
das nuvens meigas ridentes
dos lagos onde habita a ternura
do desejo felino implacável
do êxtase lascivo sem limite.
:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
Provocou este poema o comentário da Poeta Galega (21/11/2008; 12:34)
ao poema meu «ELA e ELE: Amor será mentiras?» (T1295608): «Deixaste-me a sonhar com margaridas de infindas pétalas sem possibilidade de chegar ao fim delas e saber, com certeza certa, se sim ou se não.»