De Tania Mara Benaion de C. Motta
Sentada aonde estou
Procuro não pensar.
Procuro pelo meu caminho,
E não encontro o meu lugar.
E assim vou seguindo,
E o que mais posso fazer?
A não ser continuar,
Tentando tudo esquecer.
Mas não há muita saída,
Para cura desse amor.
Também não existe antídoto,
Para reverter o que sobrou.
Atravesso então tempestades,
E me arrisco na escuridão.
Mas não consigo preencher o vazio,
Que se instalou no meu coração.
E não entendo o que se passa.
Também não me faço entender.
Mas não perco a esperança,
De que um dia vou vencer.
Vencer esta angústia doída,
Vencer este medo insensato.
Vencer a minha própria vida,
Vencer, dominando de fato.
Ter a coragem de fugir,
De um amor que me corrói.
De um amor que é o veneno,
Que minha sensibilidade destrói.
Ultrapassar todos os limites,
Deixar a tristeza para trás.
Olhar bem dentro dos teu olhos,
E te dizer: “Nunca mais”.
22/11/2008