Pranto em noite fria
Pintei a casa, lavei o chão.
Tomei um vinho
Esperei a noite chegar
Noite fria, escura, sem razão,
Encolhi-me em um canto,
Pranto,
Logo a lágrima teimou em cair,
Se misturando ao orvalho da noite
Embaçando o vidro da janela
Evitando assim meu reflexo
Sem nexo, sem razão,
Sufocando minha a alma
E afogando em mim,
minha solidão.