PLENO AMOR


Beijo suavemente os teus seios,
Delineando cada gesto com tremor,
Encontro-me extasiado em meio,
Ao teu olhar de esplendor.

Deslizo a boca molhada,
Até a fonte do teu umbigo,
Percebo-te entregue, alma orvalhada,
Na inquietude desse instante, prossigo...

Minhas mãos trêmulas tocam,
O teu corpo parte a parte,
E em estado de graça, veneram,
Tão divina arte.

Transpiro ávido – perplexo,
Em teu homem então, me faço,
Sinto que isso é muito mais que sexo,
É a explosão do pleno amor – renasço...

E descanso grato nos teus braços.