Caso Sem Regras

Completamente sem regras,

É assim que, nosso caso vai ser,

Sem esconder as palavras difíceis,

Aquelas que tememos dizer...

Sem calar as frases românticas piegas,

Por parecerem bregas...

Não vou me proteger com escudos passíveis,

De motivos racionais pra sua justificação.

Não pretendo abafar os sussurros indizíveis,

Que me ocorrerem simplesmente por emoção...

Quero ver os nossos sensores intumescidos,

Rios, em nós fluindo, sem nenhuma contenção.

E aqueles versos esquecidos,

Que eu abandonei, em meus labirintos,

Finalmente retornarão a vagar sob luz...

E redescobrindo o trilho dos meus instintos,

Que sempre a bons destinos, conduz...

Sem maiores compromissos,

Dizes tu, mas sem sermos omissos,

Em nossos sentimentos,

Viver intensamente todos os momentos.

Ter coragem pra se entregar,

Se assim for preciso, literalmente se jogar,

De cabeça, corpo e alma,

Sem perder o juízo ou a calma,

Perder a calma e o juízo...

Chegar sem dar aviso,

E nunca mais partir, desejar, ficar e consentir,

Que tudo aconteça assim, em ciclos sem fim.

Em labaredas incessantes,

Minhas atitudes provocantes,

Explodirão em suas imensas vontades.

Partindo dos pontos mais contestáveis.

Para atingir o ápice da consolidação.

Vou penetrar teus muros inabaláveis

E quando sentires saudades,

Saberei que realmente moro em teu coração.

Priscila Neves
Enviado por Priscila Neves em 20/11/2008
Reeditado em 27/03/2009
Código do texto: T1294794
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