-ELA SORRIU-
Guardo, guarda segura, prende, fica...
Entrego a rosa à virgem, ela sorri em retribuição,
Mas eu não quero o teu sorriso,
Eu não quero.
Há tempos eu luto contra alguém,
Mas eu fico,
Mas eu corro,
Em luto.
Eu jogo também.
Entrego meu coração à virgem, ela sorri em retribuição,
Mas eu não quero o teu sorriso,
Eu não quero.
No final o jogo ilógico, de uma fuga imaginaria,
Eu te entrego, eu te entrego, eu te entrego. E você volta.
Você volta.
Ontem esqueci,
De comprar o leite,
A roupa esta suja no tanque,
A virgem esta morta no armário,
Meu corpo sobre meu ego.
Ela pediu uma “forma de amar”,
A forma eu dei,
Faltou o tom,
Faltaram as cores,
Entrego minha lógica à virgem, ela sorri em retribuição,
Mas eu não quero o teu sorriso,
Eu não quero.
Ela deita nua na minha imaginação,
Me mata,
Me da o dom de morrer,
Ela me coloca no armário,
Ela sorri, ela sorri, ela sorri, ela sorri. Ela sorriu.