-ELA SORRIU-

Guardo, guarda segura, prende, fica...

Entrego a rosa à virgem, ela sorri em retribuição,

Mas eu não quero o teu sorriso,

Eu não quero.

Há tempos eu luto contra alguém,

Mas eu fico,

Mas eu corro,

Em luto.

Eu jogo também.

Entrego meu coração à virgem, ela sorri em retribuição,

Mas eu não quero o teu sorriso,

Eu não quero.

No final o jogo ilógico, de uma fuga imaginaria,

Eu te entrego, eu te entrego, eu te entrego. E você volta.

Você volta.

Ontem esqueci,

De comprar o leite,

A roupa esta suja no tanque,

A virgem esta morta no armário,

Meu corpo sobre meu ego.

Ela pediu uma “forma de amar”,

A forma eu dei,

Faltou o tom,

Faltaram as cores,

Entrego minha lógica à virgem, ela sorri em retribuição,

Mas eu não quero o teu sorriso,

Eu não quero.

Ela deita nua na minha imaginação,

Me mata,

Me da o dom de morrer,

Ela me coloca no armário,

Ela sorri, ela sorri, ela sorri, ela sorri. Ela sorriu.

Leo Magno Mauricio
Enviado por Leo Magno Mauricio em 20/11/2008
Reeditado em 20/11/2008
Código do texto: T1294401