Saudades de um Amor
Quando ela partiu
Minha noite perdeu o clarão e o brilho das estrelas
A saudade ficou como uma faca cravada no meu peito
Dilacerando minha alma sempre que penso nela
Eu que me entusiasmava em ler poesias góticas
Agora escrevo-as para a amenizar a falta que me fazes
Sinto me péssimo, pareço um anjo retardado
Que foi expulso a ponta pés do próprio inferno
A minha vida é uma escuridão sem fim
Ela era a esperança que me fazia a creditar
Que havia luz no fim do túnel
Agora já não alcanço seus olhos negros
Fico sem saber o que fazer
O que me resta dela
É apenas essa maldita saudade
Que me alegra e me entristece ao mesmo tempo