DE UMA JANELA QUALQUER.

De uma janela qualquer, de onde pode ver a rua sem nome,

Estive acordado por dois dias, meu jogo é ver quem dorme primeiro.

O processo marginal que se arrasta pelos cartórios da vadiagem,

Meu dicionário, meu advogado esta armado,

A munição, cocaína pura, para comprar todo o resto...

De uma janela qualquer você olhou em meus olhos,

E ficou tão surpresa, eles são castanhos. Eu tenho olheiras...

Para comprar todo o resto, meu dia a dia.

Vou te devolver uma musica, qual estilo prefere? o alegrinho, o deprimente, o muito deprimente, o bonitinho, o chique, ou o marginal?

Não compare o brilho do nosso olhar,

Eu fico com todo o resto.

A gente vê, na rua sem nome, de uma janela qualquer.

Leo Magno Mauricio
Enviado por Leo Magno Mauricio em 20/11/2008
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