DE UMA JANELA QUALQUER.
De uma janela qualquer, de onde pode ver a rua sem nome,
Estive acordado por dois dias, meu jogo é ver quem dorme primeiro.
O processo marginal que se arrasta pelos cartórios da vadiagem,
Meu dicionário, meu advogado esta armado,
A munição, cocaína pura, para comprar todo o resto...
De uma janela qualquer você olhou em meus olhos,
E ficou tão surpresa, eles são castanhos. Eu tenho olheiras...
Para comprar todo o resto, meu dia a dia.
Vou te devolver uma musica, qual estilo prefere? o alegrinho, o deprimente, o muito deprimente, o bonitinho, o chique, ou o marginal?
Não compare o brilho do nosso olhar,
Eu fico com todo o resto.
A gente vê, na rua sem nome, de uma janela qualquer.