À MINHA COMPANHEIRA
Nessa ternura rotineira
que me prende ao cuidado
nas doçuras de seu peito
Nas fraquezas da minh’alma
onde o dia nasce cedo
e a vida morre aos poucos
sendo assim vivencia nossa
seja assim momento meu
hoje é teu o meu peito torpe
que curaste no passado
os meus dias vão passando
encontrando com seus dias
muitas vezes repetidos
sempre, sempre renovados
entre o colo da criança
e o carinho do teu zelo
eu encontro a companheira
nesses dias mal amados