À MINHA COMPANHEIRA

Nessa ternura rotineira

que me prende ao cuidado

nas doçuras de seu peito

Nas fraquezas da minh’alma

onde o dia nasce cedo

e a vida morre aos poucos

sendo assim vivencia nossa

seja assim momento meu

hoje é teu o meu peito torpe

que curaste no passado

os meus dias vão passando

encontrando com seus dias

muitas vezes repetidos

sempre, sempre renovados

entre o colo da criança

e o carinho do teu zelo

eu encontro a companheira

nesses dias mal amados

Samuel Boss
Enviado por Samuel Boss em 20/11/2008
Reeditado em 16/02/2024
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