Confissões

A paz e a aurora

Resplandecem em nossas almas

Que até outrora

Tinham perdido a razão e a calma,

Seria o fim se um de nós fossemos embora

Tornaria-se um grande trauma

Que nem mesmo o encanto da aurora

Curaria o dano causado n’alma.

O vermelho da rosa se descolora

E os raios do sol tão vivos e fortes

Estão agora pálidos e sem brilho

Somente a luz da tua alma

Trará de volta a cor para a flor

E fará com que o sol volte a brilhar.

Os pensamentos surgem sem o meu querer

E neles me vejo beijando seus lábios

Imagino-me amando você

Pura e singelamente

E sinto que com apenas o primeiro beijo

Já me apaixonaria pela sua doce presença

E não iria mais querer te abandonar

Tal qual o beija-flor e sua flor predileta.

A paz e o luar

Resplandecem em nossos corações

Que anseiam apenas amar

E deleitar todas as sensações

Que o amor pode causar,

Não serei tão piegas nas afeições,

E sim comedido para não exagerar;

Posso até inventar discussões

Para sair da rotina, mas não tardemos em nos desculpar

Para que não nos machuquemos por tolas razões.

E ainda hoje me pergunto:

Qual a razão de eu ter me apaixonado por você?

Talvez nunca encontre, talvez nem exista,

Pois isso não precisa de razão.

27/03/06

Miguel Rodrigues
Enviado por Miguel Rodrigues em 27/03/2006
Código do texto: T129352
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