Confissões
A paz e a aurora
Resplandecem em nossas almas
Que até outrora
Tinham perdido a razão e a calma,
Seria o fim se um de nós fossemos embora
Tornaria-se um grande trauma
Que nem mesmo o encanto da aurora
Curaria o dano causado n’alma.
O vermelho da rosa se descolora
E os raios do sol tão vivos e fortes
Estão agora pálidos e sem brilho
Somente a luz da tua alma
Trará de volta a cor para a flor
E fará com que o sol volte a brilhar.
Os pensamentos surgem sem o meu querer
E neles me vejo beijando seus lábios
Imagino-me amando você
Pura e singelamente
E sinto que com apenas o primeiro beijo
Já me apaixonaria pela sua doce presença
E não iria mais querer te abandonar
Tal qual o beija-flor e sua flor predileta.
A paz e o luar
Resplandecem em nossos corações
Que anseiam apenas amar
E deleitar todas as sensações
Que o amor pode causar,
Não serei tão piegas nas afeições,
E sim comedido para não exagerar;
Posso até inventar discussões
Para sair da rotina, mas não tardemos em nos desculpar
Para que não nos machuquemos por tolas razões.
E ainda hoje me pergunto:
Qual a razão de eu ter me apaixonado por você?
Talvez nunca encontre, talvez nem exista,
Pois isso não precisa de razão.
27/03/06