Sou poeta mas não sou nada, Por não ter o seu amor
O poeta sempre ama
O amor é quem não se encanta
Não percebe e não entende
O seu amor
Que neste homem estar
Que é expressado em todos os momentos
O analfabeto amor
É o que não lê o que estar escrito
Nos olhos, nas ações
Na respiração ofegante
Do poeta que esconde na voz
Mas liberta nas palavras
Sou eu o que sempre ama
É minha poesia que não existe sem você
É da melancolia
Que a minha poesia nasce
Da melancolia de não te ter
De não ter a felicidade de te beijar
De não poder te tocar
Mostrando o que não digo
O que apenas escrevo
A minha loucura
É ter esse amor
E não ter coragem de te dar
A minha tristeza
É ter esse amor
Preso no meu peito
O meu pesar, é te ver
Te ouvir, é exalar o teu cheiro
Sentir o meu coração bater mais forte
E não poder beijar te
Não poder tocar os lábios
Que tanto desejo
Sou triste: de não ser seu preferido
De ser poeta e não ter
A mulher para quem tanto escrevo
Sou poeta mais não sou nada
Por não ter o seu amor.