Lágrimas em Meu Caminho

Nessas estradas desertas,

Com almas tão belas,

Não pude cruzar,

Castiga meu peito,

O homem insatisfeito,

Que se prosta a chorar.

Por longos e inúmeros dias,

Sem tela por companhia,

Ao final das tardes

O jardim dos meus alardes,

Sem orgulho sucumbia.

Mas onde estais amor imortal?

Que não seja apenas utopia,

Ao te imaginar em minha poesia,

Mas que seja pleno e não só carnal.

Que sejas como o alvorecer,

Trazendo uma nova esperança,

Ao meu mundo tornai-me criança,

Devolva-me com esmero o sentido de viver.

Se neste caminho de lágrimas e vento,

Hoje eu lamento,

Mas ainda vivo para você,

Mesmo que seja no pensamento,

Te imaginar para sobreviver.