Festa no céu

Quando a porta do céu se abriu, o pífano
Suavemente tocou, a canção era tão bela
Que logo todo o povo descrente gostou.

O clarinete entrou e a canção entoou
Fazendo um dueto, era como se fosse
Vozes humanas, e gesticulando as mãos
O  velho maestro o duo certinho comandou.

Interpretação fantástica a do anjo
Gabriel, cujo céu de flores se enfeitou
A canção causou arrepios naqueles
Que insistiam em não acreditar no amor.

Fachos de luzes o mundo pôs as claras
E ninguém ficou sabendo porque tudo
Isso aconteceu, mas ao ver o anjo
Gabriel e Zaqueu de instrumentos nas mãos
Logo quem era mau no bom se converteu.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 18/11/2008
Código do texto: T1289204
Classificação de conteúdo: seguro