O Canto de Eros e Afrodite... Duas Almas Celestiais
O Canto de Eros e Afrodite... Duas Almas Celestiais
Hoje quero a maciez do seu corpo... O deslizar de suas mãos
O suave toque do seu íntimo... A leveza do olhar que busca
O calor da boca molhada... A sensação lasciva da pele que se move
“Em ti... Estrelar estilhaços de pele... fere... capta... retorce”
E no teu encontro encanto e canto de gozo e morte
Para renascer em sonho
“Força a forca... Em sorte”
Na imagem... No colo macio...
“Diários sem plumas”
No afago prolongado
“Flutua no cântaro... Cigano”
Dedilhado de estrelas
“Dos teus regados... Lendas”
Entrelaçado à Lua
“Violentas a boca e a nuca... Carne nua”
Que respinga pontas de luz dos seus olhos
“Os cornos”
E derrama seu leite sobre o leito
“De júpiter...”
Inunda os mananciais... Faz jorrar a fonte... Entreaberta
“A calçada de estrelas belezas... Cinturas astrais”
E lança pequenas fagulhas... Em torno de sua aura
“Para me amares... Até o dia dizer... Amanhece em mim”
Vamos assim... A marte! Que seja assim... A sua vontade!
“A pureza do sol que queima a pequena fonte”
E faz surgir à aurora... Em ti bebo a luz... E descanso meu prazer.
“Agora, Nemesis em flora... Deflora teus cílios... meninos... Gêmeos unidos”
Teu sexo em Afrodite, acredite... Despertará!
“Abra meu regado... Recebo-te em temas e espermas... Germinando as esferas”
Do teu soprar... Sopra-me em teu útero... Maduro... Caqui das Américas
“Herméticas medidas... Sentidas... Sentinelas abertas”
Tuas curvas... Nuas... Ama-te em narciso... Preciso
“fim... assim... mira-me... dispara... Seios de querubim... Finito”...