AQUA: O PLANETA DO AMOR - Poesia do Futuro XII -
Num conto da minha autoria, referi brevemente um planeta imaginário que neste poema aprofundo
Numa galáxia
Leo
Que nos anos que hão de vir eventualmente se irá descobrir
Mora
O mais belo planeta
Tecido pela imaginação:
Aqua
Mas Tu
Meu Amor
Podes comigo lá chegar
Basta fechares os olhos
E temperares os teus sonhos
Com pozinhos de fé
Do supremo acreditar
E aqui estamos nós
Na sua superfície
Onde nada há mais
Do que água
Sendo debaixo dela
Que encontramos
A sua razão
A sua graça
Não é preciso suster a respiração
Ou aparelhos que nos façam respirar
Pois não te esqueças
Que tudo é possível
Pois estamos a sonhar
Vemos pois
Uma paz
E tranquilidades
Sem paralelo
Vemos uma calma
E um mundo
Que se caracteriza
Por ser Tão Belo
Não há tempestades
Ele caracteriza-se
Por uma inusitada
Tranquilidade
Assim
Libertos de medos
Podemos
Este paraíso aproveitar
Podemos
Mergulhar sem fim
Ver os seus seres
Inefávelmente lindos
Que escapam a qualquer compreensão
Mares profundos
Mas aos quais
Nunca faltam iluminação
Pois é a luz que nos guia
Em mergulhos de ternura indizível
É a luz que nos faz compreender
Os sons que não conhecemos
E os torna nossos
Sem que nada tenhamos a temer
Envolvidos em nós
Rebolando nas suas ondas púrpuras
Darás
E descobrirás
Um novo significado
Ao Amor
Que me amas
Mais do que podias inicialmente sentir
Primeiramente imaginar
E assim
Como anjos no céu
Estaremos
A dançar
Envoltos nos nossos afectos
Sensoriais
Carnais
E convictamente pueris
Numa osmose
Que se prolonga
Nesta espécie
De mar uterino
Pois tal
Tal como Tu
Posso viver sem quase nada
Mas do Amor
Verdadeiro
Preciso
E de tal
Nunca abdico
Em
Aqua: o Planeta do Amor