MARCAS DO AMOR

Das marcas que deixaste em mim
Embriago-me daquelas mais profundas
Encravadas em suspiros sem fim
E com elas estou sempre às voltas

Das tardes vazias de domingo
Ficou a esperança de um encontro
Mas sempre eu acabava em pranto
Tolo, como um andarilho tonto

Não suporto mais esse silêncio
Nem eu quem acreditava eu tenho dito
Pois ao deixar de lado o amor intenso
Me vi refém de um nobre amor bendito

Quantos atalhos eu terei que tomar
Pra no final saber que não errei
Ou será que não há o verdadeiro errar
Senão aquele que ainda não tentei?