Cheia de amor
Ao céu de nuvens revelo a solitária visão
O homem venera a deusa e perde-se em paixão
Apenas a acalentada e sedenta mulher, seria a estrela
Brilhante e envolta nos mantos dos desalinhos ao vento
Os cabelos encaracolados se espalham aos terrenos e desertos
O caminhar sofre com pegadas que se desfazem pelas águas
A fria noite vem escurecer a espera da cheia brilhante
Ela calma vem e clareia a passagem e acolhe
Entre milhares, os olhares, a escura noite incendeia
O calor da luz ilumina em sonhos o perdido marinheiro
Ela apenas sorri ao amanhecer em seu colo
O homem solitário redescobre o medo do tempo perdido
E sem rumo ao sol poente, mente o que sente
Ela é a cheia do amor indecente.
Obs. Dedico ao poeta que me comove e me move ao amor.