A INVASORA DO MEU MUNDO
Desde que, chegar, você eu vi,
Neste mundinho que só meu era,
A partir daí, tudo mudou em mim,
Com você, meu mundo, o dividi ao meio...
Solitário, eu vivia, até, então,
Comigo mesmo, sem ter interferências
De estranhos à minha timidez vã,
Você chegou e balançou minha existência...
Agora, alguém mais, sabe que existo,
Minha privacidade invadiu-se
Por um ser que à mim se assemelha e que,
De mim, diz que é o feminino, [sexo opôsto]
E, tem mais, essa ''invasora'' do meu mundo,
Me diz que é a minha alma gêmea, e que,
A continuidade de minha espécie,
Depende muito, mas muito mesmo dela...
A missão lhe dada à cumprir-se,
É o simples acoplar de um sentimento
Que se chama por aí de amor, e que, só a dois
Ele cresce e se reproduz a todo tempo,
Sendo, na primavera, verão, outono e inverno...
Portanto, de corpo e alma entreguei-me,
À você, invasora do meu mundo,
Mundo que seu não era e nem se fazia questão de ser,
E, agora, nem de nós dois será, pois,
Réplicas de nós dois estão dizendo que virão.