A INVASORA DO MEU MUNDO

Desde que, chegar, você eu vi,

Neste mundinho que só meu era,

A partir daí, tudo mudou em mim,

Com você, meu mundo, o dividi ao meio...

Solitário, eu vivia, até, então,

Comigo mesmo, sem ter interferências

De estranhos à minha timidez vã,

Você chegou e balançou minha existência...

Agora, alguém mais, sabe que existo,

Minha privacidade invadiu-se

Por um ser que à mim se assemelha e que,

De mim, diz que é o feminino, [sexo opôsto]

E, tem mais, essa ''invasora'' do meu mundo,

Me diz que é a minha alma gêmea, e que,

A continuidade de minha espécie,

Depende muito, mas muito mesmo dela...

A missão lhe dada à cumprir-se,

É o simples acoplar de um sentimento

Que se chama por aí de amor, e que, só a dois

Ele cresce e se reproduz a todo tempo,

Sendo, na primavera, verão, outono e inverno...

Portanto, de corpo e alma entreguei-me,

À você, invasora do meu mundo,

Mundo que seu não era e nem se fazia questão de ser,

E, agora, nem de nós dois será, pois,

Réplicas de nós dois estão dizendo que virão.

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 16/11/2008
Código do texto: T1286110
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