POEMA DE 13 DE SETEMBRO DE 2008
Seu nariz me parece tão estranho
quando eu quero que assim seja
Mas no mesmo momento
volto a mim – tão fraco!
e percebo
que minhas vontades
não conseguem ir de encontro
às verdades do meu coração.
Seu rosto se afoga em coerência
com a beleza que há por si
como se o nada se constituísse em forma
de forma que, ainda imaterial,
o mais belo seja
É a essência do conceito tua beleza
independente de tudo.
Não dá pra me desapaixonar por razão
Pois a exclusão desta é o que
mesmo supõe qualquer paixão
e não vence a razão as paixões
Só felicidade vencem alegrias
Só alegrias vencem solidões
Só teu nome rima direito.
Se eu soubesse teu nome
nomearia do modo melhor este poemeto
Se eu soubesse teu nome
à minha boca viria como a escapar
dos meus pensamentos
sinceros e repetidamente apaixonados.