JURAS DE AMOR
Tarcísio R. Costa


Hoje não pude falar
Com o meu amor,
Aceitei isso como um castigo...

Fiquei amuado, falando só,
Perdi as estribeiras,
Disse mil e uma besteiras,
Cocei a cabeça, impaciente,
Não falei mais com ninguém...

Tudo para mim deu errado,
O celular descarregou,
Estava sem o carregador...
O telefone da minha casa emudeceu,
Não pude avisar ao meu amor
Que horror!

Fiquei baratinado,
Andando pra lá e pra cá,
Lembrando do cheiro dela,
De nós dois cochichando
Aquelas coisas gostosas,
Próprias do amor...

Lembro dos seus olhos,
Olhando para mim,
E eu olhando para os olhos dela...

Estou desorientado, sem ação!
Vou rezar para ela sonhar comigo...
Que nesse  sonho eu lhe faça carinho,
Para alegrar o seu coração.

Amanhã, no amanhecer,
Vou pegar a mais linda flor,
Entregá-la a um “motoboy”
Para levar paro meu amor.
Junto vai um cartão,
Pedindo perdão,
Por aquilo que não fiz...
Sei que ela vai gostar,
Quem sabe,
Vai logo me perdoar...

Quando a gente
À noite se encontrar,
Vai ser "Um Deus nos acuda",
Vamos tirar o atraso,
Vou enxugar as suas lágrimas,
Com aquela flor.
Vamos, pela milésima vez,
Fazer juras de amor!

Tarcísio Ribeiro Costa

Tarcísio Ribeiro Costa
Enviado por Tarcísio Ribeiro Costa em 14/11/2008
Código do texto: T1282987