Clarão
Te olho, te amo, te viro pelo avesso
Desapareço, sou força, sou vida
Sou vento, lamento sem endereço
Apreço do amor, o tudo varrido.
Sou água, sou fogo, o jogo vencido
Se amo reclamo, se odeio castigo
Se bato sou chato, te ponho em perigo.
Sou deus da bondade, não penso
Em maldade, vivo pra desproteger
Se fecho a boca, na ânsia louca
Sinto os dentes lá dentro a ranger.
Pra dizer a verdade, venho
Da suavidade da madrugada
Aurora que agora se põe a nascer.
Te olho, te amo, te viro pelo avesso
Desapareço, sou força, sou vida
Sou vento, lamento sem endereço
Apreço do amor, o tudo varrido.
Sou água, sou fogo, o jogo vencido
Se amo reclamo, se odeio castigo
Se bato sou chato, te ponho em perigo.
Sou deus da bondade, não penso
Em maldade, vivo pra desproteger
Se fecho a boca, na ânsia louca
Sinto os dentes lá dentro a ranger.
Pra dizer a verdade, venho
Da suavidade da madrugada
Aurora que agora se põe a nascer.